ANTÔNIO PETRIN E DANIEL WARREN APRESENTAM ESPETÁCULOS NA SÉRIE TEATRO #EMCASACOMSESC NESTE FINAL DE SEMANA
21/08/2020 14:51 em Arte

Nos dias 21 e 23 de agosto, tem Antônio Petrin em um drama sobre ser ator e Daniel Warren em monólogo tragicômico baseado no romance homônimo do escritor e dramaturgo alemão Heinrich Böll, sobre pontos de vista de um palhaço

instagram.com/sescaovivo

Fotos das atrações em alta qualidade para imprensa neste link

São Paulo, 19 de agosto de 2020 - O Sesc São Paulo promove, desde maio, a série Teatro #EmCasaComSesc, com a transmissão de diferentes trabalhos cênicos, direto da casa dos artistas, sempre às segundas, quartas, sextas e domingos, às 21h30. Após completar três meses no ar, a série apresenta ao público neste final de semana os espetáculos Só os Doentes do Coração Deveriam Ser Atores, de Antônio Petrin, e Pontos de Vista de um Palhaço, de Daniel Warren .

Mas antes, com concepção, direção e atuação de Luciana Paes, integrante da Cia. Hiato, a peça Olar Universo será apresentada nesta quarta-feira, 19/08. A peça narra a história de uma mulher em quarentena em seu apartamento, que tenta entender por que o universo se deu o trabalho de criá-la.O texto do espetáculo é livremente inspirado nos livros "Breve História de Quase Tudo", de Bill Bryson, e "Sapiens: Uma Breve História da Humanidade", de Yuval Noah Harari, obras que tratam da origem e evolução do universo e da espécie humana. A direção de fotografia e operação de câmera é de Otávio Dantas e a trilha sonora de Kuki Stolarski. Classificação indicativa: 12 anos.

Na sexta-feira, 21/08, o ator Antônio Petrin apresenta Só os Doentes do Coração Deveriam Ser Atores, grande sucesso de público e crítica. Com quase 52 anos de carreira, Petrin volta a interpretar o personagem Jacek que, como ele, é ator. Na peça, o ator polonês está às vésperas da estreia de uma montagem de Ricardo III, de William Shakespeare, quando seus médicos o proíbem de continuar a trabalhar, por sofrer do coração. Para Jacek, encerrar sua carreira significa sua própria morte. Atuar, para ele, é o que o faz estar vivo, tamanha sua vocação artística. Por isso, mesmo sem a perspectiva de atuar, ele continua os ensaios, como forma de manter-se vivo. Inspirado no depoimento de um ator polonês cardíaco, transcrito no livro "Além das Ilhas Flutuantes", do diretor teatral italiano Eugênio Barba, a peça foi escrita e é dirigida por Eduardo Figueiredo. A trilha sonora foi criada exclusivamente para o espetáculo, com piano interpretado por Elaine Giacomelli. Classificação indicativa: 14 anos.

Um palhaço em crise de identidade busca ajuda em uma sessão de terapia online. Este é o início do monólogo Pontos de Vista de um Palhaço, com Daniel Warren, que acontece no domingo, 23/08. Com direção de Maristela Chelala, que também assina a adaptação do texto original baseado no romance homônimo do escritor e dramaturgo alemão Heinrich Böll, Prêmio Nobel de Literatura em 1972, o espetáculo revela o lado melancólico do ofício de quem faz rir. O texto desloca o foco do protagonista amargurado do livro de Böll, Hans Schnier, e o fragmenta entre Hans e seu alter ego, um palhaço chamado Schnier - que, na adaptação de Chelala, se transforma no narrador da história, criando novas possibilidades de humor. Para interpretar a crise de identidade do personagem, Daniel Warren passeia por estados de espírito opostos, da graça ao sarcasmo e à revolta, manipulando com sutileza a máscara do palhaço para alternar-se entre Hans e Schnier. A peça é indicada para maiores de 12 anos.

Agenda 19 a 23 de agosto, 21h30

19/8, quarta: Luciana Paes em Olar Universo

21/8, sexta: Antônio Petrin em Só os Doentes do Coração Deveriam Ser Atores

23/8, domingo: Daniel Warren em Pontos de Vista de um Palhaço

Até aqui, o Teatro #EmCasaComSesc apresentou 55 espetáculos a uma audiência de mais de 277 mil visualizações. Já passaram pela série os artistas Celso Frateschi, interpretando, de sua autoria, Diana, Georgette Fadel em Terror e Miséria no Terceiro Milênio, de Bertolt Brecht, Sérgio Mamberti em Plínio Marcos, Um Homem do Caminho, Ester Laccava com Ossada, Jé Oliveira em Farinha com Açúcar ou Sobre a Sustança de Meninos e Homens, de sua autoria, Gustavo Gasparani em Ricardo III, de Shakespeare, Lavínia Pannunzio com Elizabeth Costello, Grace Passô, interpretando Frequência 20.20, Denise Weinberg em O Testamento de Maria, Ailton Graça com Solidão, Cacá Carvalho em O Carrinho de Mão in A Poltrona Escura, Bete Coelho interpretando Mãe Coragem, Gero Camilo em A Casa Amarela, Eduardo Mossri com Cartas Libanesas e Cláudia Missura em Paixões da Alma, Matheus Nachtergaele com seu Desconscerto, o ator pernambucano Dinho Lima Flor com o espetáculo Ledores no Breu, Jhonny Salaberg em Buraquinhos ou o vento é inimigo do Picumã, Cassio Scapin com Eu Não Dava Praquilo, Clara Carvalho em A Mais Forte, Rodrigo França na leitura de Contos Negreiros do Brasil, Mariana Lima com a peça SIM - Cérebro|Coração em conferência para a terra, Amanda Lyra em Quarto 19, Denise Fraga com Galileu e Eu - A Arte da Dúvida, Yara de Novaes com o monólogo Justa, Leonardo Netto em 3 Maneiras de Tocar no Assunto - O Homem com a Pedra na Mão, Lucelia Sergio em Engravidei, Pari Cavalos e Aprendi a Voar Sem Asas, Débora Falabella com O Amor e Outros Estranhos Rumores e Debora Lamm encenando Mata Teu Pai, Ondina Clais apresentou Katierina Ivânovna, Antônio e Rocco Pitanga em Embarque Imediato, Teuda Bara em Queria Teatro, Pascoal da Conceição em Os Malefícios do Tabaco, Renato Borghi com Meu Ser Ator, Irene Ravache em Alma Despejada, Felipe Oládélè na performance Fragmentos, Ana Cristina Colla trouxe o solo SerEstando Mulheres, Darson Ribeiro encenou O Homem que queria ser livro, Rodrigo Bolzan apresentou projeto b, Thiago Lacerda encenou Quem Está Aí?, Christiane Tricerri mostrou Frida Kahlo - Viva la Vida, Caco Ciocler encenou Medusa, Fabiana Gugli apresentou Terra em Trânsito, Soraya Ravenle encenou Instabilidade Perpétua, Kenan Bernardes fez Medea Mina Jeje, Isabella Lemos apresentou Viva Cacilda! Felicidade Guerreira!, Quitéria Kelly trouxe A Frasqueira de Jacy, Eduardo Moscovis encenou O Livro, Maria Alencar apresentou A Cobradora, Regina Braga apresentou Um Porto para Elizabeth Bishop, Gregório Duvivier fez (A Montanha vai a) Sísifo, Cia Mungunzá apresentou Poema em Queda-Live - Episódio 1 e Dirce Thomaz encenou Eu e Ela: Visita a Carolina Maria de Jesus.

+ SESC NA QUARENTENA

Durante o período de distanciamento social, em que as unidades do Sesc no estado de São Paulo permanecem fechadas para evitar a propagação do novo coronavírus, um conjunto de iniciativas garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.

+ SESC DIGITAL

A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado.

Saiba +: Sesc Digital
COMENTÁRIOS
Comentário enviado com sucesso!