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Diretor, elenco e equipe das peças “Um Muriqui Aqui” e “Um Muriqui Acolá”, em cartaz no Teatro Alfredo Mesquita
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A DIVERSIDADE HUMANA E AS QUESTÕES AMBIENTAIS E SUSTENTÁVEIS SÃO MOTE DE “UM MURIQUI AQUI” E “UM MURIQUI ACOLÁ”
Peças infantojuvenis, resultado do projeto “Integrartes Sustentáveis”, coordenado por Max Mu, estão em cartaz no Teatro Alfredo Mesquita
A Cia. Um Brasil de Teatro e Artes leva ao Teatro Alfredo Mesquita dois espetáculos – Um Muriqui Aqui e Um Muriqui Acolá – trazendo a diversidade humana desconhecida de todos, às vezes até quando nós somos essa diversidade, integrando questões ambientais e sustentáveis, filosóficas, sociais e emocionais.
A Cia. Um Brasil é um grupo formado majoritariamente por negros, periféricos e LGBTQIA+, que segue os parâmetros curriculares do Ministério da Educação, acreditando que “o ser humano que não conhece arte tem uma experiência de aprendizagem limitada, escapa-lhe a dimensão do sonho, da força comunicativa dos objetos à sua volta, da sonoridade instigante da poesia, das criações musicais, das cores e formas, dos gestos e luzes que buscam o sentido da vida”.
Um Muriqui Aqui e Um Muriqui Acolá são espetáculos teatrais infantojuvenis, frutos da pesquisa do ator, dramaturgo, pedagogo e ativista do movimento negro Max Mu, o autor e diretor, com preparação de elenco de Eduardo Silva. As peças pretendem criar uma conexão com a emoção e o cognitivo simultaneamente, trabalhando a saúde emocional e múltiplos conhecimentos de uma forma divertida, prazerosa e com muita qualidade artística, enquanto salvam as florestas do Brasil.
Com estas montagens, a Cia. Um Brasil pretende valorizar a diversidade, a pluralidade das culturas viventes às margens do Rio Mono-Capivari, localizado no extremo Sul de São Paulo, último manancial de água limpa da capital, onde sobrevivem, com parcos recursos naturais, as aldeias indígenas Tenondé Porã e Krukutu.
“O Muriqui, também conhecido como Mono-Carvoeiro, representa essa região em nossas peças. Ameaçado de extinção, o Muriqui, assim como as águas que vem sendo poluídas e as culturas tradicionais, está sendo sufocado por uma espécie de progresso cujo resultado é o extermínio”, diz o autor.
Através do personagem Luâe (Carolina Mota), uma menina negra e rica, e o triste Muriqui (Rodrigo Caldeira), cuja relação começa com uma bandeira do Brasil perdida (por ela) e encontrada (por ele), semeia-se uma esperança de cura, ou a tentativa de curar tanta confusão e angústia dos últimos tempos vividos em todo o planeta, valorizando a natureza em suas múltiplas dimensões.
Essa duologia escrita por Max Mu, Um Muriqui Aqui, de 2008, e Um Muriqui Acolá, de 2022, são parte de uma pentalogia em construção do projeto “Integrartes Sustentáveis”, tem como objetivo conectar-se com a Terra, com a Água e com os autóctones do Brasil e de São Paulo, integrando-nos cada vez mais conosco mesmos. As duas peças foram contempladas em 2021 na 13ª Edição do Prêmio Zé Renato, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e agora estão em cartaz sem patrocínio os subsídio público.
Sinopse Um Muriqui Aqui:
Luaê é uma menina negra rica, que desconhece o mundo. Seu maior sonho é conhecer a vida e ter um amigo. Um dia encontra o Muriqui, um macaco em extinção da Mata Atlântica que, por não saber quem é e nem de onde veio, não sabe o que pode fazer. Uma em busca da liberdade, e o outro da sua identidade, desenvolvem AMIZADE E FIDELIDADE em uma aventura que começam disputando uma bandeira de futebol da Copa do Mundo e acaba na missão de salvar a as florestas do Brasil como a Amazônia. Cada um conhecendo um pouco melhor a si mesmo.
Sinopse Um Muriqui Acolá:
Continuação de Um Muriqui Aqui, na nova missão de salvar as “Águas Cristalinas que Choram Demais”, o Muriqui e a Luaê encontram as águas paradas, magoadas e chorando demais. Eles precisam descobrir como fazer as águas voltarem a dançar para elas se encontrarem. “Quem dança as mágoas espanta”.
Às águas estão todas represadas por estarem magoadas. Com Responsabilidade e Paciência, os dois heróis vão descobrindo como lidar com suas emoções de Rejeição, Abandono, Humilhação, Injustiça e Humilhação a cada aprendizado liberam um 1/5 das águas. Para essa difícil tarefa contam com ajuda dos gênios da humanidade: Abdias do Nascimento, Xisto de Assis, Bispo do Rosário e Tebas o arquiteto.
Ficha Técnica:
Autor e diretor – Max Um
Elenco – Carolina Mota, Diogo Cintra, End Silva, Indigo Sote, Laís Ezequiel, Natan Assis, Rodrigo Caldeira, Tom Nunes
Direção Musical – Luiz Viola (Aqui); Aloysio Letra e Ravi Landim (Acolá)
Preparador Cênico – Eduardo Silva
Direção Coreográfica – Betho Pacheco
Preparação e Criação Vocal – Frederico Santiago
Produção – Manoela Flor
Figurinos – Laís Horácio
Canções – Aloysio Letra
Adereços e Objetos Cênicos – Ananda Barreto
Arquiteto – Marcelo Secco
Cenotécnico – Cauê Maia
Criação de Luz – Natan Assis
Operação de Luz – Fernanda Montes
Sonoplastia – Noah Monteiro
Contrarregra – Marcos Antônio
Serviço:
Um Muriqui Aqui: aos sábados, 16h – até 22 de julho
Um Muriqui Acolá: aos domingos, 16h – até 23 de julho
De Max Mu
Local: Teatro Alfredo Mesquita
End.: Av. Santos Dumont, 1770
Classificação Indicativa: Livte
Duração: 60 min.
Ingressos: R$ 20; R$ 10 (meia)
Na bilheteria do Teatro, a partir as 14h, em dias de espetáculos
Sympla:
Um Muriqui Aqui – Link
Um Muriqui Acolá – Link