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ESTREIA LONGA SOBRE BANDAS FILARMÔNICAS DE MARECHAL DEODORO - ALAGOAS
29/10/2020 17:21 em Cinema
FAZ SOL LÁ SIM, documentário de Claufe Rodrigues, entra em cartaz nos cinemas de São Paulo e Rio de Janeiro, dia 29 de outubro



Trailer: http://youtu.be/lJUXNNtK_1o



FAZ SOL LÁ SIM é o primeiro longa brasileiro a estrear em tela grande, após a reabertura dos cinemas. O documentário musical produzido pela Chaplin Filmes e coproduzido pela Globo Filmes, foi filmado na pequena Marechal Deodoro, litoral alagoano. A cidade ganhou esse nome em 1939 para homenagear o Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, proclamador da república e primeiro presidente do Brasil. Desde 2006 a o município é patrimônio Histórico Nacional e há mais de 100 anos criou a primeira banda filarmônica da cidade, a Santa Cecília. Pouco tempo depois, nascia a Carlos Gomes. Hoje, são cinco filarmônicas, centenas de músicos em atividade e uma tradição que passa de geração a geração, tornando o município um "celeiro de instrumentistas" que são absorvidos por grupos musicais e bandas militares do país inteiro.

As filarmônicas da cidade não têm apoio institucional, mas atuam como uma grande escola de formação de músicos, principalmente para os de baixa renda. A renovação constante de alunos garante às bandas o vigor e o entusiasmo da época de suas fundações. O método de ensino funciona: com um ano de aprendizado os alunos já estão aptos a tocar nas bandas, mas nem todos seguem carreira. As mulheres, que cedo se casam e engravidam, dificilmente se tornam profissionais.

FAZ SOL LÁ SIM vai além da música, abordando a condição de vida daquela comunidade, cujos avós criam os netos e onde as crianças e os jovens adotam como pais os maestros das filarmônicas, que são comandadas predominantemente por militares aposentados.

O documentário conta essa história, mostrando quem são seus protagonistas, dos lendários Nelson da Rabeca a Cícero do Pife, até os novos talentos que surgem a cada dia, como o clarinetista Elizaubo Wanderberguer e a trombonista Graziele Conceição.

FAZ SOL LÁ SIM tem patrocínio da Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas e do Banco do Nordeste, apoio da Prefeitura de Marechal Deodoro, Carcará Filmes, Sobrado Boemia, Hotéis Ponta Verde, Hotel Pousada Mahon-Mar, Pousada Capitães de Areia e Global Rádio Comunicação. O documentário foi produzido pela Chaplin Filmes, coproduzido pela Globo Filmes e GloboNews e chega aos cinemas com a distribuição da Lira Filmes.

FAZ SOL LÁ SIM

Brasil, 2019, 78 min, classificação indicativa

Direçãoroteiro e edição: Claufe Rodrigues

Produção Executiva: Mariana Secron e Marcela Baptista

Direção de fotografia: Kaê Rodrigues

Produção: Chaplin Filmes
Coprodução: Globo Filmes e GloboNews
Distribuição: Lira Filmes


A histórica Marechal Deodoro, Alagoas, é um celeiro de bandas filarmônicas que "exporta" instrumentistas para grupos musicais e bandas militares de todo o Brasil. Através de depoimentos e audições, o documentário relata a tradição local, fala da leve rivalidade entre as cinco filarmônicas e de como elas funcionam para a formação de jovens da cidade.

Sobre o diretor | CLAUFE RODRIGUES

Poeta, romancista, jornalista e compositor, Claufe Rodrigues flerta com a linguagem cinematográfica desde o início dos anos 1980, quando trabalhou como assistente de direção no longa-metragem Exu Piá, Coração mágico de Macunaíma, de Paulo Veríssimo. Desde então, escreveu roteiros para diversos projetos cinematográficos e codirigiu e roteirizou a série Os nomes do Rosa, com Pedro Bial. Ao longo do período em que trabalhou na GloboNews, dirigiu, roteirizou e apresentou diversas séries documentais, entre as quais O poeta fingidor, sobre Fernando Pessoa, Uma vida em linha reta, sobre Euclides da Cunha, Os retornados (gravada no Benin) e O bruxo do Cosme Velho, sobre Machado de Assis. Claufe Rodrigues tem 13 livros publicados, sendo o mais recente "Avdavida". Até o início deste ano, foi apresentador e editor-chefe do Globonews Literatura.

Sobre a produtora | CHAPLIN FILMES

Mariana Secron e Kaê Rodrigues, juntaram suas experiências e sonhos em 2010 para fundar a Chaplin filmes, uma produtora carioca que cada vez mais está voltada para a produção de conteúdo autoral com foco em documentários. Faz Sol Lá Sim, é o primeiro longa documental da produtora que estreia nos cinemas. Três outras produções do mesmo gênero estão sendo desenvolvidas na empresa.

Sobre a coprodução | GLOBO FILMES e GLOBONEWS

A associação entre a GloboNews e a Globo Filmes tem entre seus principais objetivos formar plateias para o documentário e, em consequência, ampliar o consumo desses filmes nas salas de cinema. A parceria tem contribuído para um importante estímulo ao documentário no Brasil, onde o gênero ainda tem pouca visibilidade quando comparado aos demais países. A iniciativa visa o fortalecimento e a promoção dentro do mercado audiovisual brasileiro, através da coprodução e da exibição desses longas.

O projeto completa seis anos em 2020 e a parceria estimula a criação de longas-metragens que, após a exibição nas salas de cinema, vão ao ar na emissora. Ao longo desse período, os filmes foram vistos por mais de seis milhões de pessoas no canal por assinatura e o alcance médio das produções foi de 450 mil telespectadores por exibição.

Foram lançados filmes como Brasil: DNA África, Cidades Fantasmas, vencedor do Festival É Tudo Verdade 2017, Slam: Voz de Levante e Pitanga, premiados respectivamente nos Festivais do Rio e de Tiradentes em 2017, e A Corrida do Doping - até o momento, o filme mais visto na faixa da GloboNews.

Outros destaques foram o longa coletivo 5 x Chico - O Velho e Sua Gente, sobre comunidades banhadas pelo Rio São Francisco, selecionado para quatro festivais internacionais na França; Tim Lopes - Histórias de Arcanjo, sobre a trajetória do jornalista morto em 2002; Betinho - A Esperança Equilibrista, que narra a vida do sociólogo Herbert de Souza, Menino 23, que acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar a partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, ambos vencedores do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2016 e 2017, respectivamente; Setenta, de Emília Silveira, sobre a militância política nos anos 1970, que recebeu dois prêmios no 8º Festival Aruanda (Paraíba), incluindo o de Melhor Filme pelo júri popular; e o premiado Meu nome é Jacque, de Angela Zoé, que enfoca a diversidade sexual a partir da experiência da transexual Jacqueline Rocha Cortês, eleito o Melhor Longa Nacional pelo júri do Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema 2016.

Em 2020 são mais de 50 filmes em produção, envolvendo mais de 60 produtoras de diferentes regiões do país, ajudando a fomentar o mercado.

Sobre a distribuidora | LIRA FILMES

A Lira Filmes é uma produtora e distribuidora independente sediada em São Paulo. Como produtora faz parceria com diretores(as) e roteiristas na estruturação de filmes e séries de ficção e documentário e com a inclusão de Roberto Lima na empresa, começou a atuar ambém em regime de coprodução na gestão de projetos e estruturação financeira com outras empresas produtoras. Na Distribuição, vem se especializando nas obras voltadas para nichos de público, concebendo e gerindo a estratégia de programação, comunicação e gestão financeira.

Fundada em 2014 por Juliana Lira, a Lira filmes se firmou com produtora audiovisual na cidade de São Paulo. Junto com a Mocho Produções produziu a série ELAS, de 40 episódios de 30 minutos para o canal TCM/Turner. Desenvolveu e produziu o curta-metragem documental ROUPA DE BAIXO, da diretora Lara Dezan, premiado em festivais nacionais e internacionais e exibido pelo Canal Brasil. Produziu e distribuiu o longa documental O VERDE ESTÁ DO OUTRO LADO de Daniel A. Rubio que participou de diversos festivais e estreou no nos cinemas em 2019. Atualmente a Lira Filmes produz o longa-metragem TIKUN , com roteiro e direção de Yael Steiner, em regime de coprodução internacional com a produtora uruguaia El Camino , a série de ficção O MUNDO QUE NÃO SE PODE VER, voltada para o universo adolescente, e BRUXAS DE TOMAR, série de TV em coprodução com Portugal.

É produtora associada da 99Produções no filme SAUDADE , lançado no circuito de salas de cinema em 2018, e na série do mesmo nome, com oito episódios , já veiculada pelo canal Arte 1; na série documental COMIDA É ARTE -TERROIR BRASIL, apresentada pelo Josimar Melo e dirigida por Paulo Caldas e Bárbara Cunha para o canal Box Travel; e na série documental infantil BORBOLETAS E SEREIAS, de Barbara Cunha , também em fase de finalização. entrega para ser exibida no sistema A produtora também está associada à BR Filmes na produção das obras OPERAÇÃO COYOTE, com Leandro Hassum.
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